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Todo mundo tem o desejo de resolver os problemas, melhorar algum aspecto da vida ou solucionar aqueles pontos que tanto incomodam. Esse propósito contempla, especialmente, a vida pessoal, profissional e também afetiva de grande parte das pessoas. Contudo, intuitivamente, muitas delas tentam enfrentar determinados conflitos, porém, fracassam ou desistem justamente por não dispor de suporte adequado. Por essa razão, as estratégias e recursos da psicologia comportamental, por meio da psicoterapia contribui para superar dos pequenos aos grandes problemas do cotidiano.

Muitas pessoas sofrem, inclusive fisicamente, por não resolver problemas emocionais.
Muitas pessoas sofrem, inclusive fisicamente, por não resolver problemas emocionais.

Identificando os problemas

Mesmo que por tentativa e erro, todo mundo busca um meio para se livrar dos problemas, sejam eles pessoais, profissionais ou amorosos. A grande questão é que muitas pessoas investem em soluções sem saber ao certo qual seria a causa do conflito. Por isso, passam a vida tentando resolver problemas. Isso ocorre pelo fato do dilema não ser tratado na sua raiz. Nesse sentido, a psicoterapia comportamental auxilia as pessoas de uma maneira diferente. Isto é, o primeiro passo consiste em se definir o problema. Todavia, essa não é uma atividade simples. Às vezes, leva-se um tempo de investigação e conhecimento da pessoa, sua história de vida e seu contexto para que a causa do incômodo seja identificado claramente.

A definição clara de qual é o problema já são 90% de sua solução. Tal descoberta é tão importante que identificá-lo propicia mudanças concretas e eficazes. Por exemplo, quando alguém não quer ir a uma reunião familiar, pode dizer não a pretexto de estar com dor de cabeça. O fato é que realmente a cefaleia pode estar presente. Todavia, a dor referida pode ser apenas um subterfúgio ou uma forma de afastar a pessoa do real enfrentamento. Nesse sentido, o obstáculo não está na dor de cabeça, seja ela real ou fantasiosa. Provavelmente, o imbróglio seria encontrar algo ou alguém considerado desagradável. Ou seja, o que parece um problema no primeiro plano, pode ser apenas uma forma de fuga da atribulação fundamental. Por isso, mesmo que um remédio fosse administrado, o real incomodo não seria superado.

Muitas pessoas fogem dos conflitos, outras optam por resolver os problemas. A qual grupo você pertence?
Muitas pessoas fogem dos conflitos, outras optam por resolver os problemas. A qual grupo você pertence?

Como resolver problemas?

Após a definição do problema, a próxima fase é elaborar e colocar em práticas as possíveis soluções. Conforme dito anteriormente, a ideia é focar na raiz do problema, não em paliativos. A propósito, recorrer a atenuantes deixa a pessoa mais habilitada às fugas, distanciando a cada vez mais da superação do problema. Assim, o passo seguinte é pôr em prática a alternativa que seja mais acessível e represente melhores resultados. Por isso que o processo terapêutico é importante na resolução dos problemas. Afinal, sozinho ou agindo por intuição, sem o suporte adequado, pouco a pouco o paciente pode se distanciar do problema central e ficar preso no ciclo de procrastinação: empurrando a solução do problema para o futuro.

Elídio Almeida

Psicólogo em Salvador, formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e especializado em Terapia de Casal e Relacionamentos (CRP). Possui também pós-graduação em Psicologia Clínica pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Dedica-se à prática clínica, oferecendo acompanhamento terapêutico a casais, famílias e atendimento individual para adultos. Além disso, ministra cursos e palestras na área.

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