O fetiche do cuckold, que envolve a fantasia de ver a namorada ou esposa envolvida erótica ou sexualmente com outro homem, é um tema intrigante e complexo nos relacionamentos. Neste artigo, abordarei o significado do termo “cuckold”, seu crescimento como fetiche e a importância da comunicação e do consentimento mútuo nesse contexto.
O termo “cuckold” é frequentemente traduzido como sinônimo de “corno”, mas sua definição vai além disso. Basicamente, trata-se de uma atividade sexual na qual o homem sente excitação ao ver sua parceira fazendo sexo com outro homem. Embora a origem exata do termo seja desconhecida, seu significado e suas práticas têm evoluído ao longo do tempo.
O crescimento do fetiche do cuckold
Uma pesquisa divulgada pelo site Sexlog, que conta com 19 milhões de inscritos, revelou que o cuckold pode ser um fetiche mais abrangente do que se imaginava. Segundo o levantamento, impressionantes 90% dos usuários masculinos da plataforma admitiram ter desejado ver sua parceira tendo relações sexuais com outra pessoa. Comparado ao levantamento do ano anterior, quando apenas 30% dos homens admitiram ter essa fantasia, nota-se um aumento significativo desse índice. Isso, sem dúvida, demonstra um aumento notável no interesse pelo fetiche daqueles que desejam ver sua mulher transando com outro homem.
Além disso, a pesquisa revelou que as mulheres também são adeptas do fetiche, sentindo prazer ao ver seus parceiros fazendo sexo com outras mulheres. Nesses casos, a prática é conhecida como “cuckquean” (mulher que gosta de ser traída). Segundo a plataforma, em 50% dos casos, o interesse inicial parte delas e não de seus maridos. No entanto, esse dado não revela se elas tomam a iniciativa espontaneamente ou se seus parceiros as utilizam como “iscas” para não se expor. Também é importante observar que a plataforma congrega, em sua maioria, homens e mulheres adeptos à prática do swing.
As questões emocionais e psicológicas no cuckold
Do ponto de vista psicológico, o cuckold geralmente enfatiza a degradação ou humilhação do parceiro que está sendo “traído”. É importante ressaltar que, embora comumente se utilize o termo “traição” para se referir a esse fetiche, na prática, não há uma verdadeira traição, uma vez que uma das principais regras do cuckold é o consentimento mútuo entre os parceiros. Contudo, o fato é que a humilhação é uma prática constante no cuckold e desempenha um papel central na dinâmica do jogo de poder dessa situação.
Em outra perspectiva, é importante frisar que muitos casais enfrentam dificuldades na comunicação sobre essas práticas. Por isso, não é incomum que homens e mulheres aceitem o cuckold por inseguranças ou medo de perder o parceiro ou de o relacionamento terminar caso se oponham a essas práticas. Isso significa que muitos adeptos e praticantes da “traição consentida” podem desconhecer que a outra parte concordou com o cuckold não por curiosidade ou prazer pessoal, mas sim por não saberem dizer “não” ao outro.
Desafios e precauções no desejo de ser traído
Embora o cuckold possa ser um comportamento estranho e improvável para algumas pessoas, os dados e a congregação de homens e mulheres em torno dessas práticas revelam que esse fetiche é mais comum do que se supõe. No entanto, quando não é construído adequadamente, pode gerar traumas, graves cicatrizes ou rupturas no relacionamento. Por isso, é importante ressaltar que o fetiche do cuckold é um tema complexo e intrigante nos relacionamentos. Embora seja mais comum do que se imagina, sua prática requer uma construção adequada, comunicação aberta e consentimento mútuo. Tudo isso pode evitar traumas e rupturas no relacionamento. Nesse sentido, é fundamental que os casais estejam dispostos a dialogar sobre seus desejos, limites e expectativas, mantendo sempre o respeito mútuo.
Gostaria de saber sua opinião nos comentários: Para você, o que leva alguém a desejar ver sua mulher ou marido com outra pessoa?
Fetiche de ser cuckold voyeur ou gostar de ser corno é humilhação
É ridículo aceitar ser traído ou tolerar tanto desrespeito.
Sou cuckold há aproximadamente 3 anos e estou muito feliz e realizado com isso. No começo foi um processo não muito simples, para conseguir explicar meu fetiche para a minha esposa, mas com o tempo ela aceitou e topou darmos um passo adiante. Hoje sou escritor de contos eróticos com a temática cuckold, nos quais eu relato algumas das aventuras sexuais vividas por mim e minha esposa, sempre com o intuito de inspirar as pessoas que tem esse fetiche mas não tem coragem de se abrir com o parceiro ou parceira. Convido a todos a conhecer meus contos: linktr.ee/eduardo.e.rebeca
Deve ser uma delícia 😋
Cada um tem sua opção sexual,se podem ser homossexuais,e tantas definições hoje em dia pra várias opções porque ser cuchold é errado eu apoio e curto ,meu namorado é e isso não diminui meus sentimentos por ele,somos um casal bem resolvido e espero que quem gosta assuma e seja feliz!!!
Nunca mais quero saber desse fetiche.
Pq?meu namorado tem esse fetiche de eu sair com outro e contar pra ele,e depois ele e eu fazemos amor eu relatando .Eu tenho dúvida,pq ele fala que o desejo dele é me ver e não tem desejo de outra mulher.Mss eu fico sem saber se acredito
Apesar de ter vivido algumas partes da fantasia cuckold no meu casamento, tal fantasia resultou no fim do relacionamento, pois causou traumas em minha (agora ex) esposa que levou a um longo tratamento psiquiátrico, com quadro de depressão. Sinto-me um lixo após tal acontecimento, e talvez, nunca mais me abra para alguém sobre isso. Não posso dizer que foi ruim, mas eu preferiria ter meu relacionamento “tradicional” para o resto da vida, do que priorizar uma fantasia. Serviu de experiência e infelicidade
Sempre tive vontade de ver minha mulher dando para outro. Foi a maior realização que tive quando a convenci, fomos numa balada liberal e ela deu. Deu muito, aliás. Adorei. E de lá pra cá repetimos algumas vezes. Valeu muito a pena (e continua valendo)