A Bahia é o estado do Nordeste em que mais acontece sexo nas confraternizações de fim de ano das empresas. Isso é o que afirma a Sexlog, maior site adulto de relacionamento da América Latina.
O portal realizou uma pesquisa entre os dias 15 e 20 de novembro deste ano e ouviu mais de 4 mil pessoas em todo o país. Os dados revelam que mais de um terço dos baianos já tiveram comportamentos sexuais nas festas de fim de ano das empresas em que trabalham. Muitos deles chegaram a ter relações sexuais com colegas nestas ocasiões.
Ocupando o quinto lugar no país e líder no Nordeste, a Bahia figura no ranking com maior número dos trabalhadores ouvidos admitindo que já fizeram sexo nas confraternizações de fim de ano das empresas. Além desses, outros baianos, ouvidos na pesquisa, admitiram que ficaram apenas nos amassos, beijos ou pegadas mais calientes.
Falando do Nordeste, a Bahia não é a única a ter destaque. No Rio Grande do Norte, por exemplo, 93% das pessoas que responderam à pesquisa afirmaram que a confraternização é uma ótima oportunidade para transar com alguém do ambiente de trabalho. Em nível nacional, os campeões dentre os que já transaram na festa da empresa são os estados do Pará 43%, Santa Catarina 41%, Mato Grosso, 40% e Distrito Federal 39%.
Flagra nas confraternizações de fim de ano das empresas
A pesquisa mostra que 52%, dos que têm comportamentos sexuais, não chegam a transar com colegas de trabalho durante as confraternizações de fim de ano. No entanto, 64% não transaram apenas por falta de oportunidade. No geral, apenas 8% contaram que foram “pegos no flagra” por outros colegas da empresa. E, mesmo assim, revelaram que não se arrependem e que fariam tudo novamente, 99%.
Quais são os melhores lugares para fazer sexo nas confraternizações de fim de ano das empresas?
Não é em púbico. O clima certamente vai surgir na frente dos outros. Mas aí vem a música, as danças, a bebida, os abraços, as trocas de olhares, os presentes… Somado a tudo isso, sabemos que algum interesse já pode ter rolado antes, no dia a dia… Porém o local favorito para colocar os desejos em prática é o estacionamento da empresa, com 40%. A oferta da carona é sem dúvida o atrativo mais utilizado.
O segundo local mais provável para a pegação são os banheiros da empresa, com 30%. Em seguida vem a própria sala de trabalho, preferida por 15%. Há ainda os que afirmam já ter transado na escada, 14% . Outros optam pela sala de reunião, 10% ou a copa 5%. Alguns já usaram mais de um ambiente. Ou seja depois de uns bons drinks, qualquer lugar é lugar.
É no local de trabalho que as pessoas passam a maior parte do dia. Lá muita coisa pode rolar.
Por que eu trouxe os dados dessa pesquisa aqui para o blog? Em primeiro lugar, porque eles refletem – e muito – os casos de conflitos nos relacionamentos e traições que atendo diariamente no meu consultório. É no ambiente de trabalho que as pessoas passam a maior parte do dia. É lá, também, que elas se conhecem, se interessam e, às vezes, se envolvem afetiva e sexualmente. Muitas pessoas não gostariam de ler isso, mas é a pura verdade.
É muito comum vir à terapia casos de relações que tiveram início no ambiente de trabalho. São das empresas também que vem muitos casos de traições. E isso deixa muitas pessoas – homens e mulheres – inseguras. Provocando muitas brigas e crises de ciúmes nos relacionamentos.
Em ocasiões de confraternização, como agora, algumas pessoas deixam de frequentar os eventos das empresas. Há nelas o medo de cair em tentação e especialmente as proibições de esposas e maridos que receiam que seus pares venham a fazer parte das estatísticas apresentadas acima.
O curioso destas situações é que as pessoas acabam dando um peso, às vezes, exagerado às confraternizações de fim de ano das empresas. Proibir a presença do companheiro ou da companheira não resolve absolutamente nada. Aliás, proibir nunca foi solução para nada. Pena que muitas pessoas se iludem e se sentem blindadas pelo simples (e falho) fato de proibir.
Porém, fingir que coisas como as que vimos acima não acontecem, é uma atitude completamente ineficaz para a construção da confiança e segurança de qualquer relacionamento.
O problema não são as festas. As pessoas se relacionam no ambiente de trabalho todos os dias. Elas têm tantas ou mais oportunidades para fazer o quem bem entenderem, a qualquer momento.
Certamente, as estatísticas de uma pesquisa que focasse em todo o ano de trabalho e não apenas num único dia em que as pessoas se reuniam para confraternizar (e transar), assustaria ainda mais as pessoas que tentam esconder o sol com peneiras.
A questão é que os casais raramente confiam em seus pares. A confiança e a conduta a ser adotada, independe do evento, na época do ano ou da oportunidade. Seja qual for a escolha ou a atitude, a culpa nunca será das confraternizações de fim de ano das empresas. Os comportamentos falam por si só.