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É muito comum encontrar pessoas com o seguinte repertório comportamental: durante a semana o trabalho consome todo o tempo e energia possível e quando chega o final de semana não conseguem sair de frente da televisão ou do computador. Assim, seja na tentativa de se divertir ou por não conseguir outra forma de passar o tempo, tal quadro é delicado. Quando isso acontece, o relacionamento com outras pessoas pode diminuir, sintomas de depressão podem se instalar. Além disso, o desânimo inviabiliza as saídas de casa ou as interações sociais. Embora possa existir muita vontade de mudar de comportamento e mudar o estilo de vida, as pessoas encontram muitas dificuldades para enfrentar essa situação. Todavia, há solução para esse caso.

Mudar de comportamento

Mas, afinal, o que é preciso fazer para mudar o comportamento e, consequentemente, o estilo de vida? Certamente, que uma única resposta para perguntas como essas não é nada fácil. Mesmo assim é possível compreender a questão por meio de um princípio fundamental para a análise do comportamento. Nessa perspectiva, acredita-se que as pessoas podem mudar o comportamento à medida que também é modificado o contexto no qual elas vivem. Fazendo coisas diferentes do habitual é possível encontrar novas formas de solucionar os problemas e obter novos resultados. Ou seja, para mudar é necessário incluir novos comportamentos no ambiente e no modo de viver.

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Os reflexos de uma vida com pouco interação social e solitária.

Obviamente, não é difícil deixar para trás hábitos antigos e que já fazem parte do jeito de viver de cada um. Além disso, mudar o comportamento, mesmo que seja para sair de casa, é desafiador para muitos. Para esse grupo, as interações sociais representam uma série de fatores como: gastar dinheiro, medo de ser assaltado, enfrentar filas, engarrafamento, dificuldade de estacionamento, o cansaço… emfim, vários fatores dão a falsa impressão de que é melhor ficar em casa. Quando isso acontece, sem perceber, homens e mulheres pagam um preço muito maior no futuro, pois limitam suas opções de lazer e diversão. Ou seja, deixam de sair com as pessoas que gostam, não conhecemos novos amigos, nem surgem novas possibilidades de relacionamento.

Para mudar o comportamento, é necessário mudar o ambiente e a maneira de se relacionar com ele.
Para mudar o comportamento, é necessário mudar o ambiente e a maneira de se relacionar com ele.

O risto da zona de conforto

Por isso, aqueles que desejam mudar de comportamento devem buscar fazer coisas diferentes. Assim, quando surgir uma possibilidade de ficar na frente de uma telinha, vale a pena pensar que pode há alternativas. Mesmo assim, se as “vantagens” de ficar em casa forem mais tentadoras, lembre-se que isso pode ser uma armadilha. Refletir sobre esse ponto pode já ser um bom início para novas mudanças de comportamento. Com isso, os reais ganhos serão vislumbrados e detrimentos do risco de ficar na tal zona de conforto, que de confortável não tem nada. Experimente! Mas, lebre-se que se sentir qualquer dificuldade, não hesite em pedir ajuda.

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One Comment

  • Lygia Canelas disse:

    Gostei muito da matéria. Concordo com isso, nos acomodamos na facilidade da tv e do computador devido ao cansaço físico e mental. Eu tive um professor de teatro que disse uma vez que depois de fazermos um longo esforço em alguma atividade, qualquer uma, quando estamos chegando no ápice do cansaço tendemos a desabar, mas se insistirmos em continuar o corpo libera uma dose extra de energia que ficou guardada e então descobrimos que podíamos mais. Isso alonga nossa capacidade. Não estou dizendo que devemos trabalhar mais, estou dizendo que mesmo cansados da rotina da semana, podemos fazer mais por nós mesmos nas horas vagas. Eu adoro ficar em casa, tenho um pouco de mania de não gostar de sair. Mas preencho meu tempo com artesanato, gosto de brincar com cachorros, de visitar as pessoas mais próximas apenas. Gosto de ler e escrever, ouvir música, isso me preenche normalmente. Mas eu tenho mesmo uma certa fobia de pensar em sair à noite, de ir a um show, de passar nervoso, de gastar, me sinto mal em lugares cheios…

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