No post Comportamento de Birra em crianças prometi que falaria sobre como a birra não tratada na infância se manifesta na adolescência e em outras fases do desenvolvimento. Nele, foi dito que na infância as crianças utilizam a birra com a função terem seus desejos realizados. Além disso, ao reforçar as birras das crianças, o corpo social ensina que todas as vezes que elas, as crianças, quiserem algo basta fazer birra que serão atendidas. No post atual essa discussão será ampliada ao lançar luz sobre como o comportamento de birra oriundo na infância impactará na adolescência e na vida adula. Ou seja, afetará a personalidade da pessoa birrenta.
Tudo que é bom se repete
Certamente todas as pessoas conhecem ou convivem com alguém que “adora fazer um barraco”, “dar chilique” ou “chutar o pau da barraca”. Aqueles que agem que agem de tal modo acreditam esse é o meio pelo qual chama-se a atenção de alguém para ter suas vontades atendidas. No entanto, essa é uma maneira inadequada de expressar sentimentos e emoções, ainda que na tentativa de estimular outras pessoas a executar uma determinada ação. Justamente por essa razão que o comportamento de birra deve trabalhado na infância para que tal modo de agir não se torne parte da característica da pessoa adulta. Isto é, chegue nas fases seguintes com uma personalidade tem dificuldade para demonstrar aquilo que sentem ou o fazem de maneira insegura. Por exemplo: pessoas inseguras e ciumentas. Todavia, se esse é um traço presente nas pessoas adultas, deve ser tratado no contexto atual.
De forma geral, existem várias maneiras pelas quais homens e mulheres desenvolvem o comportamento de birra. Embora, muitas vezes, algumas pessoas não saibam o porque dão chiliques, é seguro dizer que esse modelo de ação é vantajoso ou visa pelo menos um resultado. Seja como for, não há dúvidas que a principal dessas vantagens se dá através das contingências de reforçamento que cada uma delas tiveram ao longo da vida. Ou seja, determinadas condutas foram reforçados pelo contexto ou pelas relações de modo que possuem grandes chances de serem repetidas, pois a consequência costuma ser boa. Assim, em busca dessa gratificação, cada uma delas, consciente ou inconscientemente, se comportam de modo que o comportamento de birra se repita cada vez mais.
Comportamento de Birra
Para ilustrar essa discussão, trouxe acima o icônico vídeo “Pedro do Chip” Você lembra dele? Pois bem, nesse vídeo há um bom exemplo de uma pessoa que certamente foi reforçada em momentos anteriores de sua vida em que se comportou com o comportamento de birra, chilique e agressividade. Nele é também é possível observar o que pode ser feito para trabalhar ou não estimular esse comportamento inadequado, mesmo que a pessoa seja adulta. Dito em outras palavras, uma das recomendações é a de usar a técnica de extinção. Isto é, ignorar o comportamento indesejado. Por exemplo, vale tomar como modelo a maneira como o Pedro reagiu ao escândalo da mulher que clamava pelo seu chip. Ou seja, mesmo com o constrangimento, apelo, escândalos e ameaças ele não reforçou o comportamento da mulher que gritava na frente do seu prédio. Simplesmente ignorou.
Em suma, aqueles que sofrem com pessoas birrentas, não devem reforçar esse comportamento. Todavia, ignorar comportamentos de chilique, birra e agressividade não é uma tarefa fácil. Afinal, tais comportamento costumam ser ainda mais agravados quando o espectador não atende ao comportamentos de birra. Por isso, é fundamental que a pessoa tenha a segurança e a firmeza de resistir aos “escândalos”, assim como Pedro agiu como a moça do chip. Do contrário, ficaria a seguinte mensagem: faça escândalo e eu entrego aquilo que você quer de mim. Pense nisso!
Conheço uma pessoa que já faz mais de 1 ano que acredito, que depois de ler este publicação, ela tem o comportamento de birra. Ela já tem quase 50 anos e está na minha sala de faculdade, mas as birras que ela faz são coisas que a gente acha que nunca vai ver numa pessoa de tal idade…Com certeza material foi esclarecedora…mas a questão é que a gente ignora e ela não para, ela sempre faz birra por algo e sempre volta ao passado, une com alguma coisa no presente e aí se transforma…Esclarecedor.
Olá Edna!
Mesmo vocês ignorando, certamente deve haver outro estímulo que está mantendo o comportamento de birra de sua colega. Pensei ainda que não é por que ela tem 50 anos que não apresenta deve apresentar mais birra, na verdade ela já pode está sendo reforçada há 50 anos neste comportamento e não será da fácil extingui-lo. Ademais, pense também que mesmo não sendo reforçada na sala, provavelmente os demais contextos devem está inalterados e ela ainda não diferencia os contextos. Forte abraço.
Conheço uma pessoa que já faz mais de 1 ano que acredito, que depois de ler este publicação, ela tem o comportamento de birra. Ela já tem quase 50 anos e está na minha sala de faculdade, mas as birras que ela faz são coisas que a gente acha que nunca vai ver numa pessoa de tal idade…Com certeza material foi esclarecedora…mas a questão é que a gente ignora e ela não para, ela sempre faz birra por algo e sempre volta ao passado, une com alguma coisa no presente e aí se transforma…Esclarecedor.
Olá Edna!
Mesmo vocês ignorando, certamente deve haver outro estímulo que está mantendo o comportamento de birra de sua colega. Pensei ainda que não é por que ela tem 50 anos que não apresenta deve apresentar mais birra, na verdade ela já pode está sendo reforçada há 50 anos neste comportamento e não será da fácil extingui-lo. Ademais, pense também que mesmo não sendo reforçada na sala, provavelmente os demais contextos devem está inalterados e ela ainda não diferencia os contextos. Forte abraço.
Tive uma mae que sempre me idealizou e sempre exigiu de mim que eu satisfizesse a necessidade dela de ser o centro das atencoes (tagarela). Quando eu nao atendia a expectativa dela, ela agia de forma muito culpabilizadora até que eu nao aguentasse e me defendesse agindo de forma birrenta e escandalosa, apelando para a culpa dela (algo que ela mesmo faz). Hoje tenho 27 anos, sou extremamente auto-crítico e ao mesmo tempo quando chego ao limite, eu travo e me sinto injustiçado me vitmizando. Fasso análise e tem dado resultado. O que eu poderia fazer do ponto de vista da TCC pra ser mais produtivo e vencer essas infantilidades? Tens alguma sugestao pra eu conseguir acelerar a minha estragégia comportamental? Tou ficando um pouco cansado de diva e lacan.
Olá Tiago!
Obrigado pelo contato e pelo depoimento.
Então, uma sugestão, tendo em vista que já compreende bem todo o contexto que o deixou nesta condição, seira partir para experimentação de novos comportamentos e avaliação dos novos resultados. Assim, teria condição de ampliar seu repertório comportamental e ter novos insumos superar as dificuldades ainda presentes.
Um abraço!
Olá Elidio,
Acredito estar no meio de uma paquera com meu professor de academia. No começo não dei muita atenção a ele e hoje me sinto muito atraída. De vez em quando percebo que o dito cujo faz birra, pois muitas vezes passa perto de mim e não fala, fala com pessoas próximas e comigo não. Acho que esse comportamento é típico de pessoas mimadas, mas devo está errando também. Acontece uma mistura de atidudes, ele não se aproxima para conversar, mas sempre que vou perguntar algo sobre o treino ele sempre dá um jeito de me tocar. FINALMENTE são birras, flertes, toque. O que realmente está acontecendo? Um abraço e desde já agradeço a tua atenção!
Sandra Patrícia.
Olá Sandra!
Obrigado pela participação. Gostaria de poder saber mais sobre esses acontecimentos, mas, ainda assim, creio que você possa refletir um pouco mais sobre o que está acontecendo. Por exemplo, que sinais levou você a crer que as atitudes deles eram atitudes de paquera? Ele fazia essas coisas apenas com você ou com as demais alunas? Veja que em suas palavras é nomeia que você acredita estar no meio de uma paquera, você se sentiu a traída, você percebe, você acha… Para mim não fica claro se esse sentimento de paquera também parte dele. Até mesmo o toque pode ser algo que esteja sendo interpretado apenas por você. A qualquer sorte, sugiro que observe mais a atitudes dele também com as demais garotas e veja se há de fato diferenças no tratamento para contigo e qual o real significado disso. Sim, claro que pode ser paquera e se perceber que trata-se realmente disto, talvez caiba se perguntar por que vcs não tem avançado nisso, se por algo dele ou por algo seu. Abraços.
Olá Elidio
andei pesquisando sobre o transtorno de comportamento histriônico e meu marido se encaixa 100{aeb8b96352057d115d2b61601bc4a403dc435d903f8db19085461a4e6ba935d3}, ele faz birra, faz qualquer coisa pra chamar a atenção pra si, nunca fez escândalo na rua, mas se algo não sai como ele quer fecha a cara, não fala comigo e o passeio que era pra uma coisa boa se torna uma tormenta, pois ele faz de tudo pra ser desagradável.
Ele não fala muito da sua infância, mas o pouco sei não foi nada boa, o pai dele foi embora quando ele tinha 2 anos, e a mãe sei la mas parece que jogou a culpa nele (no meu marido), a mãe dele chegou a dizer várias que não o queria, aí ele foi morar com tio a mando da mãe e não teve os cuidados que uma criança necessita, enfim hoje ele tem 46 anos, mas age como uma criança de 10 anos, ele é bom cuida de mim, ajuda a todos, tem um carrinho especial com os animais, mas ele tem esse lado exigente que eu nunca consigo agradar, ele esta sempre (sempre mesmo quase todos os dias) reclamando da vida, qualquer coisa eu fale ele diz que esta com depressão, que esta triste, que vai morar na rua, no começo eu me comovia fazia sermão, dava conselhos e tudo que eu podia, mas agora depois de anos essas birras e dramas não me comovem mais. pelo contrário me irrita profundamente, e sinto que ele esta sugando minhas energias, e pior que esta afetando no meu profissional, e na minha casa não tenho vontade de fazer nada, nada mesmo nem trabalhar, nem arrumar a casa, nem fazer comida, nada.
O que esta mais me preocupando agora é estou grávida do primeiro filho, estou 6 meses e quando era comigo tudo bem, mas eu tenho medo dele agir assim também com nosso filho, acredita que até agora lembrando que estou no 6º mês de gestação ele nunca tocou na minha barriga e quando eu tento falar algo relacionado ao bebê, ele não dá ouvido, aumenta o som da tv, ou grita como se estivesse com dor e não me deixa falar, ai quando eu compro algo ou ganho pro bebê ele diz que não presta que é feio, chega até dizer que não quer o tal presente (como se fosse pra ele), estou meio desesperada agora o que acha que eu devo fazer??? eu tento inserir lo nos acontecimento em relação ao bebê mas ele não se importa ou finge não se importar pra me irritar, devo ignora lo??? mesmo sabendo que o comportamento dele pode piorar… mas acontece que não aguento mais as vezes eu preciso chorar muito sozinha pra aliviar a pressão.
Olá Gleice!
Imagino que vc não está nada satisfeita com isso e gostaria de tentar ajudar, não é mesmo? O legal seria que ele (ou vcs) tivessem um acompanhamento terapêutico para compreender melhor a questão. Enquanto isso, minha dica que vc pode ficar a tenta, como falei no post, se o contexto está reforçando esse tipo de comportamento dele ou eventualmente ele está sendo beneficiado com isso. Pensar dessa forma pode trazer para você novas ideias de como lidar com isso.