Hoje, o psicólogo Elídio Almeida falou sobre comportamento supersticioso, em entrevista na Rádio Cultura. Elídio foi entrevistado pela jornalista Dina Rachid, no quadro Entrevista do Dia, no Jornal da Primeira Hora.
O comportamento supersticioso e a crendice humana nada mais são do que associações e crenças que surgem através de uma inclinação que nós, humanos, temos para estabelecer padrões e significados para as coisas, ainda que elas não tenham relação entre si.
Como surge o comportamento supersticioso?
Desse modo, a superstição ocorre toda vez que as pessoas não conseguem estabelecer uma relação de causa e efeito entre dois eventos, mas notam coincidências entre eles. Por exemplo, numa sexta-feira 13, quando uma pessoa saiu de casa, aconteceram certas coisas desagradáveis como: pisou no cocô de cachorro, foi assaltada, presenciou um acidente e encontrou com uma pessoa que ela não gostava.
Provavelmente, essa pessoa concluirá que aquela sexta-feira 13 trouxe muito azar para si. Ela ainda levará essa informação para outras pessoas, que também poderão achar que essa data realmente traz má sorte. Tudo isso, certamente, pode levar a interpretar os fatos de maneira pré-concebida como azar. Isso porque ela iria descrever a situação mais ou menos assim: “hoje é sexta-feira 13, e tive um dia de completo azar…”
Vele lembrar que muitos casos de superstição pode ser sintomas de um Transtorno Obsessivo-Compulsivo. Já falei sobre o TOC aqui no blog, confira.
Durante a entrevista, foram abordados aspectos envolvidos nas crenças populares e como elas podem interferir na vida das pessoas de forma positiva e negativa.