A depressão e falta de desejo sexual. O site Vila Mulher, do Portal Terra, publicou uma matéria sobre a relação entre a depressão e a falta de desejo sexual. O psicólogo Elídio Almeida participou da matéria. Elídio foi entrevistado pela jornalista Juliany Bernardo e, juntos, eles falaram sobre o tema.
Depressão não é simplesmente uma fase de tristeza, de “fossa” ou “baixo astral” pela qual alguém está passando. É um estado corporal e emocional indesejável e constante, acompanhado de mudanças comportamentais que independem da vontade daquele que as está vivenciando.
E, para agravar ainda mais a situação, há uma alta correlação entre esta patologia e o suicídio. Ao contrário do que se imagina, a incidência da depressão é algo muito frequente. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), afeta cerca de 121 milhões de pessoas em todo o mundo.
Depressão e falta de desejo sexual pode ser Anorgasmia
Anorgasmia é o nome dado à ausência do orgasmo feminino na relação sexual. Sua principal característica é a inibição do orgasmo, podendo estar relacionada a fatores biológicos e/ou psicológicos, atingindo basicamente três perfis:
1) quando a mulher nunca atingiu o orgasmo;
2) quando o orgasmo ocorre apenas em determinadas situações;
3) total, quando nenhum estímulo é capaz de fazer a mulher chegar ao orgasmo.
Em todos os casos, ela pode vivenciar as outras fases do ato sexual, como o desejo e a excitação, mas sente um bloqueio no momento do clímax.
O que causa a anorgasmia?
A anorgasmia têm diversas origens. Dentre os fatores que levam a tal quadro, podemos destacar a forma praticamente integral e os aspectos psicossociais, que vão desde abuso ou violência sexual durante a infância até a falta de conhecimento do próprio corpo. A questão orgânica tem menor relevância. Segundo pesquisas, contemplam apenas 5% dos casos.
Os fatores psicossociais mais frequentes são: falsas crendices, falta de informação, tabus, religião, regras e autorregras que supervalorizam a sexualidade e o desempenho sexual, medos, experiências traumáticas, falta de intimidade com o próprio corpo e/ou com o parceiro, inexperiência, culpa, ansiedade, depressão, tensão corporal, educação sexual rígida e inadequada, desinteresse, insatisfação corporal, baixa autoestima, excesso de contenção, estresse cotidiano e a rotina no relacionamento, dentre outros fatores.
As causas orgânicas podem estar relacionadas com doenças de outras categorias, má-formação congênita – que pode impedir o acesso ao clitóris -, hipertrofia dos pequenos lábios – que pode encobrir o acesso à vagina -, desníveis hormonais, além do uso imoderado de álcool, drogas psicoativas, dentre outras.
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