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TOC – No último dia 02, o psicólogo Elídio Almeida concedeu entrevista ao programa Hoje em Dia, para falar sobre o caso de um senhor que coleciona lixo em casa. Na oportunidade, Elídio aproveitou para falar sobre TOC – Transtorno Obsessivo Compulsivo, um transtorno que afeta pessoas com altos níveis de ansiedade, baixa autoestima e pensamentos intrusos.
TOC Elidio Almeida Psicólogo em salvador terapeuta de casalTOC Elidio Almeida Psicólogo em salvador terapeuta de casal
No geral, as pessoas com TOC ficam presas a um ciclo vicioso. O que ela faz para tentar ter alívio imediato dos pensamentos e problemas, na verdade, mantém e intensifica o problema. Ou seja, quanto mais a pessoa fizer um ritual para sentir-se melhor, mais ela ficará escrava das obsessões, refém do próprio pensamento e dos rituais.
O Transtorno Obsessivo-Compulsivo, ou TOC, como é popularmente conhecido, é o quarto transtorno mental mais frequente no mundo e atinge de 2% a 3% da população do planeta. No Brasil, aproximadamente sete milhões de pessoas já desenvolveram esse transtorno. O TOC afeta todas as idades e ambos os sexos. Inicia-se, geralmente, entre o final da adolescência e o princípio da vida adulta, podendo ser relacionado com momentos de mudanças significativas na vida da pessoa ou com situações de extrema e intensa ansiedade.

TOC: Como se comportam as pessoas com transtorno obsessivo-compulsivo?

As pessoas, acometidas pelo TOC, são dominadas por pensamentos ou ideias recorrentes, como por exemplo, “será que estou com mau cheiro?” ou “será que tranquei a porta da casa?”. E, para reduzir a ansiedade e angústia geradas pelos pensamentos obsessivos, a pessoa passa a desenvolver comportamentos repetitivos e ritualísticos, como ficar horas no banho ou conferir várias vezes se uma porta está trancada.

Este mesmo caso foi destaque na TV Aratu – SBT, onde foram mostrados vários casos de colecionismo, dentre eles o senhor que coleciona lixo. O colecionismo se caracteriza pela ideia fixa em colecionar determinados objetos inúteis ou não desfazer-se deles por achar que serão úteis no futuro. Todavia, devemos ficar atentos para diferenciar o colecionismo esportivo do colecionismo patológico. Uma dica para isso é ficar atento ao que motiva e mantém esse comportamento, principalmente às consequências que isso traz à pessoa que emite o comportamento, bem como as pessoas envolvidas direta e indiretamente na questão.

Elídio Almeida

Psicólogo em Salvador, formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e especializado em Terapia de Casal e Relacionamentos (CRP). Possui também pós-graduação em Psicologia Clínica pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Dedica-se à prática clínica, oferecendo acompanhamento terapêutico a casais, famílias e atendimento individual para adultos. Além disso, ministra cursos e palestras na área.

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