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Essa pergunta veio de uma querida seguidora do meu Instagram. Sem dúvidas, esta deve ser uma dúvida de muitas pessoas. Afinal, lidar com uma pessoa autocentrada é desafiador, especialmente no namoro ou casamento. Por isso, é importante identificar esse perfil comportamental, bem como chamar à relação a responsabilidade do convívio. Ou seja, de modo a compensar o déficit comportamental de uma parte é importante que haja feedbacks, expressando sentimentos e emoções.

A pessoa autocentrada

Não é difícil identificar uma pessoa autocentrada. Popularmente esse perfil recebe vários nomes como: egoísta, individualista ou egocêntrico. Independente do adjetivo atribuído, conviver com aqueles que têm esse perfil é bastante desafiador. Isso ocorre pelo fato deles terem habilidades sociais deficitárias e, frequentemente, agem em função dos seus próprios interesses e necessidades. Isto é, são pessoas pouco empáticas e indiferentes às questões alheias a si. Por isso, não é fácil conviver e lidar com alguém autocentrado, especialmente na relação amorosa.

Não é difícil identificar uma pessoa autocentrada. Popularmente esse perfil recebe vários nomes como: egoísta, individualista ou egocêntrico. Independente do adjetivo atribuído, conviver com aqueles que têm esse perfil é bastante desafiador. Isso ocorre pelo fato deles terem habilidades sociais deficitárias e, frequentemente, agem em função dos seus próprios interesses e necessidades. Isto é, são pessoas pouco empáticas e indiferentes às questões alheias a si. Por isso, não fácil conviver e lidar com alguém autocentrado, especialmente na relação amorosa.
Caso a pessoa autocentrada receba feedbacks adequados, ela pode refletir sobre suas atitudes e apresentar mudanças no comportamento.

Construindo uma relação saudável

Apesar das dificuldades comumente observadas na interação com uma pessoa autocentrada, há alguns meios de tornar essa relação saudável. Nesse sentido, é crucial compreender que as pessoas são diferentes. Ou seja, assim como o comportamento do autocentrado é estranho para alguns, o comportamento dos demais também é estranho para ele. Contudo, se a relação e o convívio for pautado pelo interesse mútuo, houver respeito e diálogos francos, todas essas diferenças podem ser administradas rumo ao sucesso da relação. Não por acaso, chamar a responsabilidade para a relação é fundamental. Isto é, talvez o problema não esteja apenas em uma parte e isso leva à necessidade de expor sentimentos e emoções: dar e colher feedbacks acerca do outro e do convívio pode levar a decisões mais adequadas, assim como ao equilíbrio do casal.

Lidando com a pessoa autocentrada

Dentre os desafios para construir e manter uma relação amorosa, todos recaem na necessidade de equilibrar as diferenças evidenciadas no relacionamento. Contudo, lidar com uma companheira ou companheiro autocentrado mostra-se mais desafiador para alguns. Por isso, desenvolver habilidades sociais e assertivas é um caminho salutar para o progresso da relação. Desse modo, sentimentos e emoções são compartilhados mais facilmente e atitudes promissoras podem surgir levando o casal a novos e promissores patamares. Pense nisso e se precisar, não hesite em buscar ajuda para salvar o relacionamento.

Elídio Almeida

Psicólogo em Salvador, formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e especializado em Terapia de Casal e Relacionamentos (CRP). Possui também pós-graduação em Psicologia Clínica pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Dedica-se à prática clínica, oferecendo acompanhamento terapêutico a casais, famílias e atendimento individual para adultos. Além disso, ministra cursos e palestras na área.

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